A vírgula obrigatória que isola o vocativo pode ser importante para clarear o sentido: "Dilma vai embora" é diferente de "Dilma, vai embora". "Ouça, Dilma" é diferente de "Ouça Dilma".
E no caso concreto? Quem empunhar um cartaz com o dizer "Não à corrupção / Fora Dilma" poderia estar dizendo "Não à corrupção / Exceto Dilma, essa pode roubar".
Tá bom, ninguém nunca ia entender o cartaz dessa forma. E daí? Para de reclamar e segue a regra.
E se...
E se fosse "Abaixo Dilma"? Teria vírgula?
Não. Por que é que é diferente? Porque, nesse caso, "Dilma" não é vocativo. Você não está se dirigindo a ela quando usa a frase, está falando dela na terceira pessoa. Isso faz toda a diferença.
Fora, Dilma! = Dilma, fora!
Abaixo Dilma! =/= Dilma, abaixo!
A prova de que "Dilma" não é vocativo nesse caso é que você poderia reescrever a frase com artigo:
Abaixo a Dilma!
É como a famosa frase: Abaixo a ditadura! Ora, você não está falando com a ditadura, ou está? Está falando DA ditadura.
Muita gente hoje não usa vírgula, ou melhor,quase nenhum sinal de pontuação. Não sei que graça tem nisso. Há situações em que temos que adivinhar o que estão querendo dizer.
ResponderExcluirEx:-"vc falou com o seu namorado, ontem?"
-"não vou falar com ele hoje."
Cansativo viu...
Gente, que blogue maravilhoso! E eu não conhecia, vê se pode? Graças a uma pesquisa para confirmar a minha suspeita de que 'boceta' é muito mais desejável(aquela carinha), vim dar as caras por aqui. Continue com o trabalho, caro amigo editor. É valiosíssimo e entretém as nossas horas vagas. Aliás: volta, Dilma. :p
ResponderExcluirNão dão a mínima, não entendem a diferença!
ResponderExcluirFora, analfinhas!
Tchau, Dilmá!
Não dão a mínima, não entendem a diferença!
ResponderExcluirFora, analfinhas!
Tchau, Dilmá!
Com vírgula, ou sem vírgula, hoje sabemos que foi visceralmente ERRADO colocar a Dilma para fora (do cargo ao qual foi legitimamente eleita e NUNCA fez nada que a desmerecesse do mesmo), dado que isso abriu espaço para o temerário, e este acabou por abrir portas para o desgoverno do familiciano genocida que quase acabou de vez com o Brasil, que ora renasce, e com ele, sua combalida democracia!
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